sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PALAVRA DA IGREJA


ASSUNTO: O inferno - O que a igreja diz sobre este assunto?

E o inferno existe mesmo???

Não podemos estar unidos a Deus e não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra ele, contra nosso próprio ou contra nós mesmos. “Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele” (1Jo 3,15-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos. Morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do todo-poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra “inferno”.

Jesus fala muitas vezes da “Geena”, do “fogo que não se apaga”, reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que “enviará seus anjos, e eles erradicarão de seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade, e os lançarão na fornalha ardente” (Mt 13,41-42), e que pronunciará a condenação: “Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno!” (Mt 25,41).

O ensinamento da igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do inferno, “o fogo eterno”. A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e as quais aspira.

Deus não predestina ninguém para o inferno, para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nele até o fim. Na liturgia Eucarística e nas orações cotidianas de seus fiéis, a igreja implora a misericórdia de Deus, que quer “que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se”. (2Pd 3,9).
Como diz a doutrina de nossa igreja o inferno é um "estado de alma" onde a pessoa fica totalmente separada de Deus.
Para concluir, é claro que a misericórdia de Deus prevalece até os últimos instantes, independente do pecado ou da situação, foi assim com um dos ladrões que arrependeu-se na "última hora" e foi para o céu (Lucas 23:39-43).

Fonte: Catecismo da Igreja Católica (1033 – 1037).

Categoria: Doutrina da igreja Católica – O que ela ensina.

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