terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PALAVRA DA IGREJA


O INFERNO REALMENTE EXISTE?

O inferno é apenas um blefe? Será que Deus em sua grandeza absoluta perderia ou admitiria perder alguma alma para o demônio?; poderiam ser resumidas numa única pergunta: O estado de inferno, a condenação para todo o sempre, de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, não seria incompatível com o amor e a misericórdia infinitos de Deus?

O inferno não é incompatível com a misericórdia e o amor infinitos de Deus porque o estado de inferno não é criação, nem desejo de Deus, que quer a salvação de todos. Deus que é Amor infinito não se impõe à Sua criatura, criada à Sua imagem e semelhança, nem a força a amá-Lo, mas a convida contínua, amorosa e pacientemente, por meio de muitas graças, para que ela livremente O procure, O conheça e O ame, a fim de que, dando glória a Ele, seja plenamente feliz participando de Sua Vida Bem Aventurada para a qual ela foi criada.

É a própria criatura, criada à imagem e semelhança de Deus, seja ela ser humano, seja ela ser puramente espiritual (um anjo), que, quando se recusa a se arrepender de seu pecado mortal e de se abrir humildemente ao amor, à misericórdia de Deus, e de aceitar o perdão de Deus, se fixa livre, obstinada e definitivamente no estado de inferno. Deus não condena ninguém ao estado inferno, é a própria criatura que se condena.

Deus continua a amar e a manter na existência a criatura que se condenou ao estado de inferno. Ele está sempre pronto a perdoá-la e a acolhê-la. Mas, infelizmente, é a própria criatura que livremente se fechou em si mesma em seu orgulho, recusou as graças de Deus, não quer ser amada, acolhida e perdoada por Deus.
Vejamos o que nos ensina sobre o Inferno, o Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, fonte: http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap3_683-1065_po.html

1037. Deus não predestina ninguém para o Inferno (634). Para ter semelhante destino, é preciso haver uma aversão voluntária a Deus (pecado mortal) e persistir nela até ao fim. Na liturgia eucarística e nas orações quotidianas dos seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, «que não quer que ninguém pereça, mas que todos se convertam» (2 Pe 3, 9):

Nenhum comentário: